segunda-feira, 19 de abril de 2010

O mal do século

Recebi hoje esse slide (Estamos com fome de amor - Arnaldo Jabor), já conhecido por alguns de nós.. mas que fechou em mim um ciclo de reflexões. Compartilho-as aqui!

Sem dúvida um dos textos mais lindos de Arnaldo Jabor e uma realidade fácil de constatar. Basta olhar ao seu redor!O mal do século ainda é a solidão! Apesar de toda a moderna tecnologia, celular, internet.. vivemos a era da comunicaçao e da solidão, acredita!? Tão contraditório!

Milhares de pessoas estão bem pior que o Morro do Bumba, do Rio de Janeiro! E não vai demorar muito para vermos as conseqüências... estão construindo bases sob falsos alicerces. Que pena!!! Algumas, estão tão perdidas em si mesmas, que perderam o brilho, a fé, riem amarelado, estão sem energia, aceitam migalhas, submetem-se a situações tão minimamente extremas, que parecem ter esquecido que são gente, filhas de Deus, dignas de uma parcela mínima de amor.. pq na verdade estão carentes de amor até por si mesmas!

Quantas pessoas não estão do nosso lado, vestidas nas melhores roupas, com os melhores perfumes, mas totalmente vazias e sedentas de amor!!!! Quantas, tão desprovidas desse tenro sentimento, não conseguem sequer reconhecê-lo e nem percebem que fogem dele como quem corre de água quente..."sobra covardia e falta coragem até pra ser feliz!" Amar vale a pena! Sempre!!Estar vivo é a maior prova disso! Essa música expressa um pouco disso tudo: http://www.youtube.com/watch?v=bOqO6Ojkv1o

Gosto muito tb desse texto da Ana Jácomo:
Dizer o amor Ana Jácomo
Se você ama, diga que ama. Não tem essa de não precisar dizer porque o outro já sabe. Se sabe, maravilha, mas esse é um conhecimento que nunca está concluído. Pede inúmeras e ternas atualizações. Economizar amor é avareza. Coisa de quem funciona na frequência da escassez. De quem tem medo de gastar sentimento e lhe faltar depois. É terrível viver contando moedinhas de afeto. Há amor suficiente no universo. Pra todo mundo. Não perdemos quando damos: ganhamos junto. Quanto mais a gente faz o amor circular, mas amor a gente tem. Não é lorota. Basta sentir nas interações do dia-a-dia, esse nosso caderno de exercícios.
Se você ama, diga que ama. A gente pode sentir que é amado, mas sempre gosta de ouvir e ouvir e ouvir. É música de qualidade. Tão melodiosa, que muitas vezes, mesmo sem conseguir externar, sentimos uma vontade imensa de pedir: diz de novo? Dizer não dói, não arranca pedaço, requer poucas palavras e pode caber no intervalo entre uma inspiração e outra, sem brecha para se encontrar esconderijo na justificativa de falta de tempo. Sim, dizer, em alguns casos, pode exigir entendimentos prévios com o orgulho, com a bobagem do só-digo-se-o-outro-disser, com a coragem de dissolver uma camada e outra dessas defesas que a gente cria ao longo do caminho e quando percebe mais parecem uma muralha. Essas coisas que, no fim das contas, só servem para nos afastar da vida. De nós mesmos. Do amor.
Se você ama, diga que ama. Diga o seu conforto por saber que aquela vida e a sua vida se olham amorosamente e têm um lugar de encontro. Diga a sua gratidão. O seu contentamento. A festa que acontece em você toda vez que lembra que o outro existe. E se for muito difícil dizer com palavras, diga de outras maneiras que também possam ser ouvidas. Prepare surpresas. Borde delicadezas no tecido às vezes áspero das horas. Reinaugure gestos de companheirismo. Mas, não deixe para depois. Depois é um tempo sempre duvidoso. Depois é distante daqui. Depois é sei lá. "Somos anjos de uma asa só. Precisamos nos abraçar para alçar vôos!"

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