terça-feira, 6 de julho de 2010

E agora???

Voltei de viagem com essa imensa interrogação na cabeça. E agora???? Engraçado como às vezes seguimos tão certos, mas de repente parece que que não é bem assim. Nos minutos finais, fiquei reflexiva. Como assim? Até ver a frase do msn do amigo Adriano que diz exatamente assim:

O que quiser fazer, faça logo. Existe quantidade limitada de amanhãs
[John Lennon]

Linda!!!!!!!!! E verdadeira! Temos quantidades LIMITADÍSSIMAS DE AMANHÃS. E nem sabemos a hora final. Um dia a mais, na verdade é um dia a menos. Contraditório, não?!

Agora a pouco conversava com o amigo Carlos Jr. Ele também tinha usado frase semelhante: E agora? Não sei mesmo! Nem eu, querido!!!!!

O que fazer, então?

Sinceramente, estou fixada na velha frase: O que faz você feliz?
Lembram da propaganda do Pão de Açúcar (Criação: Ari Fidelis, Mariangela Silvani, Marcio Araujo, Rodolfo Antonucci / P.A.Publicidade)???


"O que faz você feliz?"
A lua, a praia, o mar
Ser amado e amar
Brincar até cansar ou trabalhar
Correr sentindo o vento
Ou correr contra o tempo
Botar o pé no chão ou só sonhar
Um filme uma conversa boa
Passear e rir à toa
O que faz você feliz?
Acordar sempre tarde
Comer um chocolate
O que você prefere, então me diz
Não deixe a vida passar debaixo do nariz
O que faz você feliz?
O que faz você feliz?
O que faz você feliz?
.............


É isso que estou me perguntado!!!!!

segunda-feira, 5 de julho de 2010

As almas falam


Sempre acreditei na divindade da vida humana. Divinos também são os encontros que ela nos proporcionam. Nada melhor que sentir a alma do outro tão íntima da nossa. Algumas pessoas são colocadas diante de nós com essa delicadeza. E parecem que as almas se falam. Em instantes, somos mais do que velhas conhecidas. É fantástico!
E esse tipo de encontro é para sempre. Quando criança, li um texto bastante conhecido que diz: cada pessoa que passa em nossa vida deixa um pouco de si e leva um pouco de nós. É verdade! E tem muita gente que só deixa e leva doçura. E, ao reencontrá-las, sentimos a leveza do encontro. Aquela alma tão nossa, tão próxima, tão terna... como explicar?
Ainda não encontrei palavras.
Mas tenho a certeza que é da leveza desses encontros que quero meu coração preenchido. Do riso, do abraço, da saudade que fica logo em seguida. Da vontade de ficar mais perto só um pouquinho daquele ser, que parece jorrar mel quando ri, que tem braços de penas e plumas de ganso (uauuu), que simplesmente toca a minha alma, num rápido instante.