segunda-feira, 5 de julho de 2010

As almas falam


Sempre acreditei na divindade da vida humana. Divinos também são os encontros que ela nos proporcionam. Nada melhor que sentir a alma do outro tão íntima da nossa. Algumas pessoas são colocadas diante de nós com essa delicadeza. E parecem que as almas se falam. Em instantes, somos mais do que velhas conhecidas. É fantástico!
E esse tipo de encontro é para sempre. Quando criança, li um texto bastante conhecido que diz: cada pessoa que passa em nossa vida deixa um pouco de si e leva um pouco de nós. É verdade! E tem muita gente que só deixa e leva doçura. E, ao reencontrá-las, sentimos a leveza do encontro. Aquela alma tão nossa, tão próxima, tão terna... como explicar?
Ainda não encontrei palavras.
Mas tenho a certeza que é da leveza desses encontros que quero meu coração preenchido. Do riso, do abraço, da saudade que fica logo em seguida. Da vontade de ficar mais perto só um pouquinho daquele ser, que parece jorrar mel quando ri, que tem braços de penas e plumas de ganso (uauuu), que simplesmente toca a minha alma, num rápido instante.

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