terça-feira, 27 de outubro de 2009

O que é viver?? rsrsr Essa pra Renatinha!

O meu conceito de viver é simples, amiga: fazer o que tenho vontade! Sem medo, sabe.. sem me machucar.. sem preconceitos internalizados... sem me preocupar se tem alguém olhando.. rsrsrs.. nem se vão dizer se está certo ou errado!

Cheguei num ponto da minha vida em que me sinto livre pra ser assim.. sem amarras interiores ou exteriores... Quando algo aqui dentro de mim diz que não tá legal, então eu páro, reflito e decido..

É isso!

Te amoooooo!!!

sexta-feira, 16 de outubro de 2009

Adorável Ana!

Meu Deus, nem acredito!!! Meu coração está em festa e, confesso, foi inevitável segurar as lágrimas! A Ana Jácomo comentou meu texto, viram???? Parece aquela história do ídolo que fala com o fã.. a minha "ídola" no mundo das letras fala comigo.. nem Carlos Drummond e Cecília Meireles sabem a emoção!!!!rsrsrs

Obrigada, Ana. Vc não sabe a honra de estar sendo lida por vc.. nossa!!! Temos algo muito em comum. Papai também fazia isso comigo.. e até hoje também estou embromando! Nada pior que ter que fehcar os olhos quando a mente está fervilhando em idéias!

Meu dia ganhou cor, graças a você, que passo a chamar de amiga! Estava cinza, de um silêncio interior que desde cedo me incomodava.

Um dia de muitas cores pra você também! E obrigada por existir!

Benções divinas!

quarta-feira, 7 de outubro de 2009

Bom dia, mundo!!!!

Se tem uma coisa que amo de paixão é curtir a madugada... ouvir o silêncio, perceber melhor os barulhos na minha casa, quase inaudíveis durante o dia (o barulho do relógio ao contar o tempo, do motor da geladeira, da água subindo pelos canos...). E até o som da minha própria respiração e as batidas do meu coração, lembrando-me que existo e estou viva!

As madrugadas me levam ao encontro de mim mesma. É quando converso comigo, me ouço, me sinto mais plena.. e, nesse monólogo interior, posso ser eu, verdadeiramente.

Adoro sentir a brisa fria da madrugada. Ver a noite dar lugar ao dia e tudo se tornar revelável. Adoro ouvir os sons que anunciam a chegada de um novo dia. Os pássaros cantam, os galos cantam, os aviões e os carros começam a trafegar..na minha Teresina, eu ainda ouvia o barulho do trem, anunciando a sua primeira viagem.. ouvia também a rádio-comunidade... longe, mais ouvia... se morasse perto de uma igreja, certamente ouviria os sinos tocarem...

E é nesse despertar da coisas que traço meu diálogo matinal com Deus, pedindo, agradecendo e desejando um excelente dia para Ele, para mim e para o mundo!

Vontade de ser plenamente. De viver plenamente. Consciente de que tudo tem hora certa para acabar!!!!

"Nada é absolutamente errado. Até um relógio parado marca a hora certa duas vezes ao dia" (não sei de quem é essa frase, mas a vi em algum lugar.. é uma ótima teoria da relatividade!)

terça-feira, 6 de outubro de 2009

Sem desespero...

E adorei também essas frase, do Caio Fernando Abreu, que está no blog dela. Para acessar é só clicar do lado direito.. cheiro de flor quando ri!

“É preciso estar distraído e não esperando absolutamente nada. Não há nada a ser esperado. Nem desesperado.”

Entendem? entendem??? esse é o mistério!

Gostaria de ter escrito

Não é a primeira vez que acontece. Mais um texto que gostaria de ter escrito. Parece que leram o que se transcorria na minha alma e conseguiram materializar em palavras. Ana Jácomo mais uma vez. Adoro os textos dela, gente! Identifico-me imensamente com eles. Segue mais uma pérola dessa morena que eu amo através das letras:

Nudez essencial
Eu acredito que a maior expressão da intimidade é desnudar a alma. Que, principalmente para isso, há que se ter coragem. Podemos viver uma vida inteirinha sem conseguir perder esse tipo de recato. Desnudar a alma e mostrar para o outro: isso aqui sou eu. Isso aqui também sou eu. E isso e isso e isso. Isso que você não imagina nem em sonho, acredita, sou eu de vez em quando. Isso que nem é confortável admitir porque contradiz, na prática, a minha fala, sou eu. Isso que escapole do meu controle, das minhas estratégias, dos meus planos, do meu discurso. Isso que não acontece no tempo do relógio. Isso que é lugar que está fora de qualquer mapa que alguém possa conseguir para localizar onde estou. Isso que nem sei direito o que é, de tão novo, sou eu. Isso que nem sei mais direito o que é, de tão antigo, sou eu. Isso, lindo à beça, sou eu. Isso, complicadinho assim, sou eu. E mais um monte de coisas que nem posso mostrar porque não conheço ainda e talvez nunca descubra.

Eu acredito que a maior expressão da intimidade é desnudar o que a gente sente. É ser com o sentimento em voz alta. Os corpos, por mais singulares que dadivosamente sejam, são previsíveis; as almas, não. Aí é que entra o amor. Que acolhe. Que abraça. Que quer ver. Que quer ver além das aparências. Amar é sorrir para a nudez essencial do outro com a mesma graça, com a mesma generosidade, com que a gente sorri para a nossa. Com o mesmo afeto. Com a mesma fé. Estamos todos nos despindo, pouco a pouco, nesse strip-tease evolutivo, e sabemos que não é fácil. Há que se ter coragem para ficar nu de alma inteira diante de nossos próprios olhos e, principalmente, diante de outro olhar. Há que se ter coragem para ficar nu, até onde essa nudez nos é possível. Mas, com todo e qualquer embaraço, acho que, no fundo, é essa intimidade genuína que queremos ter cada vez mais com nós mesmos e cada vez mais aprendermos a trocar.

Amar é ver a alma do outro nua e, por tudo o que se vê, apesar de tudo o que se vê, manter o olhar encantado e cuidadoso. O amor não precisa vestir motivos. O amor é nu.